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Empregos

Site com o objectivo de partilhar novidades e noticias sobre o emprego.

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18
Mai13

Vencer numa entrevista de seleção

adm

Comece desde já a preparar a vitória, estabelecendo como objetivo: criar a melhor impressão possível no entrevistador. Saiba o que depende de si para o sucesso e comece desde já a preparar-se.

A impressão que causa desde o primeiro contacto com a empresa é muito importante. Há já uma expectativa da parte do empregador de acordo com o currículo que enviou e a forma como apresentou a sua candidatura. Essa impressão continua a ser construída quando lhe telefonam a marcar a entrevista. Seja simpática e sorria – sorrir quando fala ao telefone torna a sua voz mais agradável, transmitindo uma atitude positiva.

Preparação para a entrevista

1- Conhecimento da empresa

Pesquise tudo o que conseguir sobre a empresa a que se candidatou. Tenha em atenção o setor em que actua, a visão, missão e valores que normalmente são apresentados no site da empresa, os diversos departamentos existentes, o que a diferencia face a outras (produtos ou serviços inovadores, prémios recebidos), artigos de jornal ou revistas que a refiram. Identifique os aspetos positivos que em seu entender a caraterizam e construa um esquema com essa informação. Lembre-se que um candidato que conhece bem a empresa e revela entusiasmo e interesse por saber mais começa a diferenciar-se face aos outros.

2 – Estudo dos requisitos da função e do perfil do candidato

Avalie cada um dos requisitos exigidos para o desempenho da função de acordo com o seu currículo. Em relação aos requisitos pedidos que considera possuir, identifique todos os aspetos que se lembra, ou recorra ao seu currículo para ter bem presente o que deve indicar na entrevista, caso lhe perguntem.

Se há algum requisito que considera não possuir e mesmo assim foi selecionado para a entrevista, à partida não é um fator eliminatório. Analise cada um dos requisitos pedidos e não possuídos (ou possuídos, em parte) na perspetiva do que poderá vir a desenvolver de acordo com o seu potencial, de uma forma honesta e objetiva. Elabore um comentário para cada um, como por exemplo ao exigirem fluência numa língua estrangeira que até estudou, poderá transformar essa fragilidade à partida (não ser fluente no momento presente) numa força. Para isso, deve referir a sua facilidade na aprendizagem de línguas, levando-o rapidamente a corresponder a esse requisito. Deve fazer essa análise com sinceridade, pois caso contrário poderá afirmar algo que não poderá cumprir. Ao fazê-lo é uma forma de descredibilizar toda a restante informação.

Siga a mesma estratégia na análise do perfil necessário. Identifique as razões encontradas para justificar que por exemplo é uma pessoa com facilidade de comunicação ou que possui capacidade de decisão. Pense em situações profissionais ou pessoais que demonstrem as suas capacidades.

3- Antecipação das perguntas e treino de respostas

Pense nas possíveis perguntas que lhe irão fazer e escreva-as, desde as mais comuns às menos prováveis. Responda a todas tendo em atenção a imagem que quer passar, e estando de acordo com o os requisitos funcionais exigidos e com o perfil necessário para o desempenho da função.

Ensaie as respostas, falando diante de um espelho, ou mesmo gravando em vídeo, pedindo a um amigo que faça o papel de entrevistador. Ao visionar a forma como responde pode verificar a sua postura, gestos, tiques, impressão geral que causa, tendo assim possibilidade de melhorar um conjunto vasto de aspetos.

Nos dias que antecedem a entrevista reserve uns minutos para se imaginar na situação de forma positiva, analisando os pormenores do seu comportamento que pretende pôr em prática.

4- Prepare a sua apresentação pessoal e postura

De acordo com o setor de actividade e a empresa em causa, deve considerar a forma como vai vestido, as cores que deverá usar e adornos. Embora deva sempre considerar a importância de se sentir confortável, caso contrário terá implicações na sua postura, não demonstrando confiança.

É importante que a sua linguagem corporal seja reveladora de tranquilidade, controlando sinais exteriores de nervosismo, como por exemplo: excesso de movimentação corporal enquanto espera na sala, ou já na entrevista. Sente-se de forma confortável na cadeira tentando descontrair os seus músculos, pois estando contraído será mais difícil raciocinar e demonstrar à-vontade.

Antes de ir à entrevista tente ter tempo para se descontrair, lembre-se que se preparou, confie nas suas características, nas suas capacidades e na vontade de triunfar.

fonte:http://mulher.sapo.pt/

19
Jul11

Hotelaria: AHRESP propõe criar 40 mil empregos mas exige flexibilização laboral e diminuição do IVA

adm

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) propôs hoje ao Governo a criação de 40 mil empregos e exigiu, em contrapartida, a flexibilização da legislação laboral e a redução da taxa do IVA.

"Propusemos a criação de 40 mil postos de trabalho nos próximos dois anos", afirmou o secretário-geral da AHRESP, José Manuel Esteves, à Agência Lusa, o que, acrescentou, contribuiria para desonerar os custos do desemprego e aumentaria as receitas fiscais.

A proposta foi apresentada ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, e à secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, e integra um pacote de medidas "para o crescimento e para a sustentabilidade" do setor.

fonte:http://aeiou.expresso.pt/

18
Jul11

Alemanha pode dar emprego a enfermeiros portugueses

adm

Agência Federal de Trabalho Alemã está a a avaliar as possibilidades de emprego para enfermeiros portugueses.

A Agência Federal de Trabalho Alemã (BA) está a cooperar com as autoridades portuguesas para a sondar as possibilidades de emprego para enfermeiros portugueses na Alemanha, disse hoje à Lusa uma porta-voz.

"Falámos com os nossos parceiros da Eures [portal europeu para a mobilidade profissional] sobre as áreas em que a Alemanha precisa de quadros técnicos, e eles disseram-nos que há potenciais candidatos no domínio dos enfermeiros", disse à Lusa Beate Raabe, do gabinete de imprensa da Agência de Mediação de Trabalhadores Especializados Estrangeiros (ZAV), uma instituição da BA.

"Iniciámos já um projeto, e estamos sondar empregadores alemães, de hospitais e sobretudo de instituições que prestam cuidados continuados, para saber se precisam destes especialistas", explicou Beate Raabe.

Hospitais e clínicas de cuidados continuados


No entanto, adiantou "não é possível, de momento, quantificar nem a oferta nem a procura de enfermeiros portugueses, quer para hospitais, quer para instituições que prestam cuidados continuados", acrescentou a mesma responsável.

A porta-voz da ZAV acrescentou ainda que não é possível quantificar os enfermeiros portugueses a trabalhar na Alemanha porque não existe uma estatística que alie a profissão à nacionalidade.

 

 

Falta de mão-de-obra em sectores qualificados


"Além disso, os trabalhadores portugueses, como cidadãos da União Europeia, gozam do direito de livre circulação, e não têm por isso, de se registar como tal, em nenhuma repartição", explicou Beate Raabe.

A Agência Federal do Trabalho (BA) alemã referiu hoje que "há um grande interesse" por parte de enfermeiros portugueses em trabalhar na Alemanha, mas o grande obstáculo é a falta de conhecimentos da língua germânica.

A Alemanha tem falta de mão-de-obra em alguns sectores qualificados e poderia recorrer a especialistas de países europeus que neste momento têm um elevado desemprego entre quadros técnicos, casos da Espanha, Portugal, ou da Grécia, disse a diretora da, Monika Varnhagen, ao jornal "Die Welt".
fonte:http://aeiou.expresso.pt/

12
Jul11

341 mil empregos destruídos em cinco anos

adm

Entre 2008 e 2012, a economia nacional deverá ter uma perda recorde de postos de trabalho. Uma das consequências é nos salários que tiveram, no ano passado, a maior queda desde os anos 80.
 

A economia portuguesa deverá destruir 341 mil postos de trabalho no espaço de cinco anos. O Banco de Portugal estima quedas do emprego de 1% este ano e um novo tombo de 0,9% em 2012. São quase 100 mil empregos perdidos nestes dois anos de forte ajustamento económico por causa do programa da troika. A este número somam-se as cerca de 240 mil empregos que desapareceram entre 2008 e 2010. 

Os dois anos de recessão - com quedas de 2% e 1,8% do produto interno bruto (PIB) - vão agravar mais ainda a situação do mercado de trabalho português que, nos últimos anos, teve uma rápida subida do desemprego. Segundo os últimos números do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego atingiu 12,4% no primeiro trimestre (com a nova metodologia já que com a anterior seria 11,4%). Várias previsões apontam para que que possa passar a barreira dos 13% no próximo ano.   

No primeiro trimestre do ano passado, o emprego em Portugal caiu abaixo dos cinco milhões de postos de trabalho pela primeira vez desde 2000. A consequência mais imediata é o agravamento do desemprego, já que as empresas não estão sequer a manter os trabalhadores - porque despedem ou porque fecham portas - e muito menos a conseguir acomodar os jovens que chegam todos os anos à população ativa. 

Mas quem fica no mercado também sofre com salários reais mais baixos, porque têm uma parcela de remuneração variável ou simplesmente porque tem aumentos abaixo da inflação. O Expresso fez as contas a partir da série da remuneração por trabalhador do Banco de Portugal- descontada da inflação com base no deflator do consumo privado - e 2010 foi o ano em que teve a maior queda desde a década de 80 com uma descida de 1,5%. 

Desde 1978, apenas por oito vezes se registaram quebras a remuneração real média dos trabalhadores portugueses. Na última década, aconteceu por três vezes: 2002 (0,5%), 2004 (0,3%) e 2010 (1,5%). Durante os anos 90 nunca aconteceu e as restantes situaram-se  nas décadas de 70 e 80. As maiores foram em dois anos seguidos - 1983 e 1984 - quando as quebras atingiram, respetivamente, 12,4% e 7,2%.

fonte:http://aeiou.expresso.pt/

12
Jul11

Portugal perde quase 100 mil empregos até 2012

adm

Banco de Portugal aponta para mais dois anos de eliminação de postos de trabalho. Famílias vão sentir quebra “permanente” e “muito marcada” do rendimento.

Quando chegar ao primeiro dia de 2013 - último ano do programa de ajustamento negociado com a ‘troika' - Portugal vai contar com quase 100 mil postos de trabalho a menos do que hoje. A previsão é do Banco de Portugal (BdP), que aponta também para uma redução "permanente" e "muito marcada" do rendimento disponível das famílias.

"O factor trabalho deverá apresentar um contributo para o crescimento da actividade de - 0,6 p.p. [pontos percentuais] em média ao longo do horizonte de projecção [até 2012], uma vez que se projectam taxas de variação anuais do emprego de -1,1% e -0,9% em 2011 e 2012, respectivamente". A previsão consta do Boletim Económico de Verão, que será divulgado hoje pelo Banco de Portugal (BdP).

fonte:http://economico.sapo.pt

09
Jul11

Engenheiros vão para fora devido à falta de obras

adm

Brasil, África e Alemanha estão a contratar engenheiros portugueses. Procura está a aumentar para trabalho temporário.

A paragem do mercado de obras públicas em Portugal está a levar cada vez mais engenheiros portugueses para fora do País, por falta de trabalho. "Registámos um aumento de 50 a 60% na procura de engenheiros por parte de empresas estrangeiras", disse ao DN o director-geral da Michael Page para o mercado português, referindo-se ao último ano.

Segundo Álvaro Fernández, só neste primeiro semestre aquela multinacional de recursos humanos tratou de 17 processos de colocação de engenheiros portugueses noutros países, com destaque para o Brasil e África, mas também para o mercado alemão.

A grande expansão de obras que se verifica no Brasil nas áreas da construção, energia e ferrovia, sobretudo na área da gestão de projectos, explica a procura de profissionais qualificados, que começam a faltar no mercado brasileiro face ao crescimento da actividade, considera o gestor.

Por outro lado, os problemas políticos e de insegurança em países como a Líbia e do Norte de África também afastaram algumas construtoras portuguesas desses mercados.

Depois de a maioria das empresas portuguesas ter já feito os seus processos maciços de redução de pessoal, que ocorreram sobretudo em 2009, mas também em 2010, "nota-se um regresso à procura de trabalhadores nos últimos meses", observa Álvaro Fernández. Mas, sublinha, "essa tendência está a verificar-se muito em particular na modalidade de trabalho temporário", porque as empresas ainda não estão confiantes na recuperação económica. Segundo o responsável da multinacional sediada em Londres, a actividade da sua divisão ligada ao trabalho temporário cresceu 40% no último ano em Portugal.

A este propósito, Álvaro Fernández considera que "a legislação portuguesa que regula o trabalho temporário é muito penalizadora para as empresas que a ela recorrem, incentivando antes o recurso aos recibos verdes". Segundo o gestor, "as empresas têm de pagar uma taxa de 12,75% sobre o salário de cada trabalhador temporário, a título de compensação de precariedade, quando essa taxa não existe para os recibos verdes", diz.

Criticando a "falta de flexibilidade" da legislação laboral portuguesa, Álvaro Fernández considera que ela é também restritiva quanto aos pressupostos de utilização do trabalho temporário em relação a outros países.

fonte:http://www.dn.pt/

05
Jul11

Construção perde 140 mil empregos com restrições no acesso ao crédito

adm

Banca muda as regras e exige novas garantias e ‘spread’ altos, o que dificulta a vida das empresas.

As empresas da construção e imobiliário traçam um futuro próximo pouco animador para o sector. De acordo com Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário - que agrega 19 associações da fileira da construção - as dificuldades na obtenção de crédito bancário e as novas exigências criadas para o financiamento estão a estrangular a solidez financeira das empresas.

Reis Campos afirmou ao Diário Económico que os bancos estão a impor "novas exigências, garantias e a praticar ‘spreads' que põem em risco a solidez das empresas. Este cenário acontece não só nos novos créditos como nos financiamentos que já estavam contratados, o que está a trazer dificuldades acrescidas ao sector". De acordo com o presidente da CPCI, a manterem-se estas restrições no crédito, "o sector vai assistir a um novo corte no volume de emprego, na ordem dos 140 mil trabalhadores até meados de 2012". Perante este cenário, o representante das empresas de construção e imobiliário alerta que é urgente avançar-se com o reajustamento e disponibilização das verbas do QREN, uma aposta na reabilitação urbana e no mercado do arrendamento, assim como incentivos à internacionalização das empresas .

Apesar de aplaudir o facto de parte das verbas da ajuda externa poderem ser canalizadas para o sector bancário, Reis Campos salienta que essa ajuda não está a ser repercutida no tecido empresarial português. "Estamos a assistir à capitalização dos bancos, ao mesmo tempo que há uma descapitalização das empresas", sublinha a mesma fonte.

Os últimos dados referentes a Abril dão conta que houve uma redução de 4,4% no crédito concedido ao sector da construção e imobiliário, enquanto nos últimos 12 meses o saldo do crédito concedido diminuiu 1,8 mil milhões de euros. De acordo com Reis Campos, nesta fase, a percentagem de crédito malparado do sector situa-se nos 7,2%, enquanto o da indústria em geral ronda os 4,77%. 

fonte:http://economico.sapo.pt

03
Jul11

Estágios profissionais remunerados

adm

Ordenado, subsídio de alimentação e inscrição na segurança social passam a ser obrigatórios nos estágios profissionais superiores a 3 meses.

 

O estagiário receberá no mínimo o equivalente ao indexante dos apoios sociais, no valor de 419,22 euros. A entidade empregadora deverá ainda fornecer a refeição ou subsídio de alimentação e subscrever um seguro de acidentes pessoais.

A nova lei veio regular uma área sem condições definidas e aplica-se a estágios de duração inferior ou igual a um ano. Entre outros, ficam de fora os estágios curriculares e os que têm duração inferior a 3 meses, se a entidade que o disponibiliza assim optar. O regime exclui também os estágios com comparticipação do Estado e na administração pública.

Outra das novidades é a existência de um contrato que estabelece as condições do estágio. É ainda obrigatório nomear um orientador de estágio.

fonte:http://www.deco.proteste.pt/tr

26
Jun11

Há mais 28.300 trabalhadores a tempo parcial em dez anos

adm

Na última década, os trabalhadores em regime a tempo parcial têm aumentado continuamente, passando de 10,9% do total dos trabalhadores por conta de outrém, no ano 2000, para 11,7% no ano passado.

Enquanto o peso dos empregados a tempo parcial, no universo dos trabalhadores por conta de outrém, aumentou em cerca de 28.300 ao longo da década, os empregados em regime de horário completo diminuiram em 97 mil, a um ritmo de quase dez mil por ano. Os dados são do último relatório do Observatório do Emprego e Formação Profissional, que destaca, no entanto, a excepcionalidade do ano de 2009, em que, devido à crise e à destruição de emprego, baixou tanto o número de trabalhadores a tempo completo como parcial.

Neste caso, porém, essa redução deveu-se exclusivamente ao grupo das mulheres, que representavam 62,8% dos empregados a tempo parcial no ano passado.Já o número de homens naquele regime laboral aumentou 7%.

Fazendo um balanço dos grupos de profissões que sofreram maiores quebras de emprego em 2010, o relatório do OEFP refere que o sector da indústria foi o mais afectado, tendo perdido 44500 postos de trabalho, logo seguido pela agricultura , com menos 22600 pesssoas empregadas.

 Mas também os serviços sofreram um corte substancial, sendo que as maiores perdas ocorreram no segmento do comércio por grosso e a retalho, que registou uma redução de 27.600 empregos e na Administração Pública e Defesa. Aqui, no sector estatal verificou-se uma redução de 22400 empregos ao longo do último ano, segundo dados complilados a partir do Instituto Nacional de Estatística.

Mas nem todas as profissões tiveram evoluções semelhantes. Na última década, o emprego cresceu mais nos especialistas das chamadas profissões intelectuais e científicas (mais 147 200) , pessoal dos serviços e vendedores (127 mil) e profissionais de nível intermédio (91 500).

Em contrapartida, os operários e artíficies diminuiram em 187 300, seguindo-se a alguma distância os trabalhadores não qualificados, menos 78 600 nos últimos dez anos. Destaca-se ainda, ao longo da década, a quebra de 35 600 nos quadros superiores da administração pública, dirigentes e quadros superiores de empresa.

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

22
Jun11

Três em cada dez portugueses dispostos a procurar emprego noutro país

adm

Cerca de três em cada dez portugueses mostram-se dispostos a procurar melhor emprego noutro país, tendências que se acentuam junto dos mais jovens e com formação superior, segundo um estudo hoje divulgado.

De acordo com o estudo realizado pela empresa de estudo de mercados internacional (GfK) que abrangeu 29 países, 43 por cento da população portuguesa ativa está à procura de outro emprego e três em cada dez equaciona emigrar.

Destes, 54 por cento tem entre os 30 e os 39 anos e 42 por cento tem formação superior.

Quanto à disponibilidade para mudar de país, a pergunta que foi colocada em 17 dos 29 países, mais de um quarto dos trabalhadores portugueses inquiridos (27 por cento) está disposto a emigrar para conseguir um emprego melhor.

De acordo com o estudo, esta percentagem é mais acentuada junto dos jovens trabalhadores, entre os 18 e os 30 anos (40 por cento).

Além desta predisposição para mudar de país em busca de melhores condições, é também claro que os portugueses já começam a ponderar outras mudanças: face às atuais condições económicas, 25 por cento coloca a hipótese de vir a mudar de carreira.

“Os nossos resultados indicam um risco de ‘fuga de cérebros’ no próximo ano, o que originará problemas significativos para as empresas e para os países que procuram recuperar da recessão”, explicou o diretor-geral da GFK Portugal, António Gomes.

Segundo António Gomes, tanto entre trabalhadores manuais como não manuais, verifica-se que um quarto do seu número está disposto a mudar de país por questões de emprego, e que esse número aumenta entre os trabalhadores com mais qualificações.

“Um terço dos empregados na área de I&D está também disposto a mudar de país – precisamente os postos de trabalho que muitos países identificam como cruciais para a sua recuperação”, frisou.

De acordo com o estudo, Portugal apresenta tendências similares às dos restantes países, sobretudo no que refere à questão da emigração para encontrar situações de emprego mais satisfatórias.

A média de respostas indica ainda que os trabalhadores jovens e com qualificações são os que parecem mais propensos a mudar de país.

Quarenta e um por cento dos trabalhadores com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos afirmam que estão dispostos a mudar para conseguirem um emprego melhor, sendo esse número de um em três para os detentores de curso universitário (32 por cento) e de quase um em quatro para possuidores de doutoramento (37 por cento).

No grupo dos trabalhadores com nível de instrução equivalente ao secundário apenas 22 por cento pondera a hipótese de mudar.

O número de portugueses activamente à procura de outro emprego é superior à média dos restantes países, sendo apenas superado pelas respostas da população norte americana e colombiana.

No entanto, quando se fala em mudar de carreira, a percentagem fica muito aquém da média dos restantes países, ocupando o fim da lista e sendo apenas superada pelos resultados do México e Colômbia, onde os trabalhadores revelam pouca flexibilidade neste parâmetro.

O GfK International Employee Engagement Survey inclui as opiniões de 30,556 adultos empregados em 29 países.

Em Portugal, este estudo foi realizado durante os dias 11 e 22 de fevereiro, a uma amostra de 547 indivíduos.

fonte:Lusa

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