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27
Jan13

Empresas de trabalho temporário querem colocar cem mil no estrangeiro

adm

Dez mil portugueses já estão no estrangeiro, colocados pelas empresas do sector, que asseguram salários, alojamento e transporte, garante o presidente da APESPE.

As empresas de trabalho temporário podem ser uma porta de entrada para o mercado de trabalho internacional. "Actualmente temos 12 milhões de trabalhadores temporários na Europa, deste universo um milhão está em movimentos transaccionais. São casos de pessoas que têm um vínculo com uma empresa de trabalho temporário de um determinado país e que vão trabalhar num segundo país ", revela Joaquim Adegas. O presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), em entrevista ao programa Capital Humano do ETV, revela que esta é "uma forma de emigração controlada já que estas empresas procuram as oportunidade de emprego e contratualizam as condições de trabalho , de alojamento de transporte". O que significa que "a pessoa quando sai para ser colocada no estrangeiro já sabe para onde vai trabalhar, quanto vai ganhar , que condições de trabalho vai ter e onde vai ficar", acrescenta. Poderá consultar as oportunidades de emprego em Portugal e no estrangeiro em www.apespe.pt.

Neste momento há apenas cerca de dez mil trabalhadores colocados nestas condições, mas o objectivo é que este valor possa chegar aos 100 mil . "Se o Governo facilitasse a exportação de quadros e a colocação de pessoas noutros países esta seria uma alternativa mais controlada de emigração", sublinha. Porque o que acontece, actualmente, "é uma emigração descontrolada e com perspectivas de regresso a Portugal muito baixas".

Neste momento, "há muitas oportunidades fora do país que não estão a ser aproveitadas, não por falta de vontade das empresas , mas por dificuldades burocráticas, questões que poderão ser ultrapassadas se houver vontade do Governo português de avançar com iniciativas para facilitar este movimento", alerta.

Um quarto das pessoas ficam nas empresas

Apesar do estigma que existe em relação às empresas de trabalho temporário , Joaquim Adegas revela que "cerca de 25% dos trabalhadores que entram no mercado através destas empresas acabam por ficar em permanência". E alerta que "é ilegal pedir qualquer tipo de verba a uma pessoa que esteja à procura de emprego". Mais: recorrer a estas empresas aumenta a probabilidade de conseguir um trabalho permanente. "Estudos europeus, revelam que depois de passarem por um trabalho temporário o número de pessoas que entra no mercado de emprego cresce para os 65%, quando antes era de 10%". Até porque "uma das coisas mais importantes para um desempregado é não perder o ritmo de trabalho e desvalorizar-se profissionalmente. Um empresário, ao avaliar um currículo, verifica se a pessoa está inactiva há dois ou três anos, questiona porque está há tanto tempo sem trabalho ", sublinha. O que diminui exponencialmente a probabilidade de ser contratado.

O presidente da APESPE revela que "os trabalhadores temporários ganham tanto ou mais do que alguém que está na empresa". Os números revelam que a média da duração contratual é de quatro meses, mas existe a tendência de repetir o contrato. Joaquim Adegas acrescenta que "quando alguém é recrutado através deste sistema faz o contrato com uma empresa de trabalho temporário que assume todas as responsabilidades de vínculo e de pagamento de salário". Depois a taxa de sucesso destas empresas privadas é muito mais elevada que a do sector público. Em 2011, o sector privado colocou 280 mil pessoas, quando o IEFP colocou apenas 60 mil pessoas e com custos muito mais elevados. Quanto ao programa do Governo para recorrer às empresas privadas para facilitar as colocar pessoas no mercado, ainda não houve qualquer contacto por parte do Executivo.

 

fonte:http://economico.sapo.pt/no

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