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Empregos

Site com o objectivo de partilhar novidades e noticias sobre o emprego.

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Empregos

11
Fev13

10 coisas que deve saber antes de emigrar para a Colômbia

adm

A América Latina não acaba no Brasil, e os países de língua hispânica também entram no clube das economias pujantes. Para quem pensa em saltar para o outro lado do oceano, a Colômbia pode ser uma opção. Depois de afastar todos os estigmas relacionados com insegurança, tráfico de droga e instabilidade política, vale a pena saber mais sobre a quarta maior economia do continente e o seu estilo de vida.

1. Viver em Bogotá é 8% mais barato que viver em Lisboa. Segundo as contas do Expatistán, uma web que agrega cerca de 14 mil preços das duas cidades, o custo de vida na capital colombiana é ligeiramente inferior ao de Lisboa. Em quê? Segundo os números inseridos por mais de mil utilizadores, o transporte e alimentação são mais baratos no país sul americano, mas o elevado preço da habitação e de roupa importada faz subir os gastos mensais. Pode conferir os detalhes aqui http://www.expatistan.com/cost-of-living/comparison/lisbon/bogota

2. Hoje, existem 47 anúncios de trabalho com exigência de português num dos maiores sites de procura de emprego na Colômbia, o Computrabajo. A maioria para professores. O site é atualizado cada dia e pode ser consultado aqui http://www.computrabajo.com.co

3. Existem incentivos para expandir o seu negócio. A Jerónimo Martins e a PreBuild são apenas dois dos exemplos de empresas portuguesas com grandes projetos no país. A Câmara de Comércio Luso- Colombiana, fundada há menos de um ano, procura parceiros portugueses que queiram investir no novo tigre da região. Os contactos são encontrados aqui http://www.portugalcolombia.com/?page_id=7&lang=es

4. Para dúvidas sobre o nível salarial que deve exigir, consulte o Tusalario.org. É uma base de dados com as remunerações mais comuns para cada profissão, que permite comparar salários em vários países da América Latina http://www.tusalario.org/colombia/Portada


5. O portal imobiliário Viva Real, o maior da América Latina, tem sede na Colômbia. É uma referencia na hora de comprar ou arrendar casa no país. Encontra milhares de apartamentos nas principais cidades e está pensado para o mercado estrangeiro. Para além de consultar os anúncios tem http://www.vivareal.com.co/ também informações sobre os preços praticados http://actualidad.vivareal.com.co/

6. O Governo colombiano e as FARC estão em negociações de paz desde Dezembro do ano passado. O fim do conflito pode dissipar as nuvens de insegurança que afastam profissionais estrangeiros do país. Se quiser estar a par do desenrolar da história, bem como seguir o dia-a-dia do país, esteja atento à página online do jornal de referência, El Espectador. http://www.elespectador.com


7. Segundo as previsões do FMI, a economia colombiana deverá crescer 4,5 % este ano, ao fim de 10 anos a crescer a uma media interanual de 5,5%.  Depois de uma fase difícil, regista uma inflação mais controlada, de 3,2% e prevê uma taxa de desemprego de 10,2% em 2013.

8. Vai encontrar portugueses. E os contactos fazem-se desde já. Pode começar pelo blog A Casa Portuguesa Colômbia http://casaportuguesacolombia.blogspot.com.es/ ou pelo grupo Portugueses en Colombia no Faceboook https://www.facebook.com/groups/5331474038/?ref=ts&fref=ts. Existe também a Associação Cultural Colombo Portuguesa de Bogotá, e as representações consulares no país que pode consultar aqui  http://www.secomunidades.pt/web/guest/listapaises/CO

9. O governo colombiano dedica parte do seu esforço estatístico a medir o índice de desenvolvimento do país. Os resultados dos últimos inquéritos apontam para melhorias no que toca a acesso à saúde e infraestruturas, mas também mais desigualdade social. Para explorar os detalhes, basta entrar na página do DANE, o equivalente ao instituto nacional de estatística colombiano http://www.dane.gov.co/index.php?option=com_content&view=article&id=57&Itemid=66


10. Se decidir avançar, conheça com quem deve tratar dos vistos. O site do governo colombiano para as migrações explica o sistema de autorizações para estrangeiros que permaneçam mais de três meses no país e responde sobre direitos e deveres dos titulares da Cédula de Extrangería http://www.migracioncolombia.gov.co 
 

fonte:http://www.dinheirovivo.pt/

30
Jul12

Mais de mil portugueses mudam-se para a Suíça todos os meses

adm

Cerca de 224 mil portugueses viviam na Suiça em 2011, segundo o Departamento Federal de Estatística helvético.

Propagam-se por toda a Confederação Helvética, em particular pelos cantões de Vaud, Genebra, Valais e Zurique. Partem aos milhares.

Já lá vão quase 50 anos desde que os suíços puseram os portugueses na lista de trabalhadores de "áreas distantes", demasiado diferentes para se habituarem aos seus usos e costumes. Nos últimos anos, os portugueses até parecem estar a tomar a Confederação Helvética de assalto. Desembarcam, em média, mil por mês, avança hoje o jornal Público.

A chegada de portugueses à Suiça só é superada pela entrada de alemães. Mas quem sabe por quanto tempo? É que a vizinhança alemã - de Baviera e de Baden-Württemberg - está quase com pleno emprego.

E se há 40 anos nem meio milharde portugueses havia, no final do ano passado, já existiam 224.171, com maior incidência em Vaud, Genebra, Valais e Zurique.

fonte:http://economico.sapo.pt/

24
Jun12

Conheça os mercados que querem contratar portugueses

adm

Brasil, África e países asiáticos procuram quadros portugueses. Engenharia e marketing são profissões muito solicitadas.

Países como Angola, Moçambique, Brasil e China estão interessados no perfil do trabalhador português, que garante qualidade técnica, capacidade de adaptação e bom domínio das línguas. Quem o diz é Álvaro Fernández, director-geral da Michael Page em Portugal, empresa de recrutamento de quadros médios e superiores. Em entrevista ao Diário Económico, Álvaro Fernandez diz que Angola é um dos países que mais procura quadros técnicos portugueses especializados e que a Alemanha também está a importar profissionais portugueses.

"Houve uma mudança de uma emigração de pessoas com menos qualificações para uma exportação de pessoas muito qualificadas. E Portugal está a ser um dos países que mais está a exportar para Brasil, Angola e Moçambique", diz o responsável, que acrescenta que também há procura por parte de países asiáticos, como a China e Macau, e do Médio Oriente. "Temos vários clientes que querem atrair profissionais a nível mundial, e de todos os países onde procuram quadros estão sobretudo interessados no perfil português, que tem não só a qualificação mas também uma boa capacidade de adaptação a outros países e o conhecimento das línguas", explica o responsável. Para Álvaro Fernandez, Portugal surge hoje como um dos principais exportadores de talento e conhecimento ao mais alto nível, enviando para o estrangeiro um vasto leque de profissionais, como directores-gerais, directores de obra e topógrafos, entre outros.

Quanto aos sectores onde há mais procura, Álvaro Fernández aponta a área comercial e de marketing, com destaque para a vertente ‘online', e as áreas técnicas, como a engenharia. Em tempos de crise, o director-geral da Michael Page explica que as empresas procuram novas vias para crescer e aumentar a facturação, dando maior importância às estratégias nos canais ‘online', que permitem chegar a possíveis consumidores em qualquer lugar do mundo, de uma forma mais rápida e com menos custos. "Verificamos que há uma grande procura de pessoas para realizar funções comerciais relacionadas com a exportação. É um dos movimentos mais óbvios até porque o mercado interno é muito limitado e o consumo está a descer, nomeadamente devido à subida dos impostos", nota Álvaro Fernández.

Neste cenário, as empresas de grande facturação surgem dispostas a pagar salários elevados por profissionais que estabeleçam uma estratégia que contribua para aumentar a facturação através de uma página ‘online'. "Temos verificado que existe uma procura importante de profissionais para esses canais ‘online' em todo o tipo de empresas internacionais, que estão em Portugal, nomeadamente de telecomunicações, cada vez mais dispostas a pagar bons salários a pessoas que melhorem as suas estratégias através da Internet, refere Álvaro Fernández. Também as empresas de grande consumo estão a contratar em Portugal pessoas para desenvolver a sua estratégia de ‘e-commerce'. "Essas empresas estão dispostas a fazer investimentos fortes nesta área porque sabem que este canal é um dos canais do futuro", indica o responsável da consultora, que divulgou no mês passado o ‘Guia das Novas Funções 2012'.

Nesse estudo, a Michael Page apresentou 15 novas ‘profissões', com salários anuais que oscilam entre os 30 mil e os 120 mil euros, consoante os sectores e a experiência profissional. "Os salários que aparecem no estudo são elevados porque estamos a falar de empresas multinacionais e dos canais mais estratégicos para o seu futuro nos próximos anos, que serão muito difíceis ", disse o director-geral.

Ao nível das áreas técnicas com maior procura, Álvaro Fernández destaca as engenharias e o sector da construção. "Temos engenheiros civis muito fortes, que falam não só o português como também o inglês e, muitas das vezes, uma terceira língua, convertendo-se em profissionais com um bom ‘background' de conhecimentos técnicos e uma boa capacidade de adaptação", destaca o responsável. Num momento em que o desemprego já atinge 14% da população portuguesa, a Michael Page assume que os altos quadros portugueses querem sair do país para se desenvolverem profissionalmente e um dia mais tarde regressarem a Portugal. "Cada vez recebemos mais pessoas que nos dizem directamente que querem passar os próximos anos num país em crescimento, onde possam aprender coisas novas para depois regressar no futuro a Portugal", indica o director-geral da empresa de recrutamento, para quem "é uma pena" que profissionais qualificados fiquem em Portugal desempregados, e deixem de aproveitar oportunidades no estrangeiro. De resto, segundo Álvaro Fernández, a experiência internacional é um dos atributos mais valorizados pelas empresas na hora de contratar.

Procuram-se profissionais para áreas comerciais e técnicas
A Michael Page, empresa de recrutamento de quadros médios e superiores, diz que continua a haver procura de profissionais dentro do país, até porque há empresas que estão a conseguir "surfar" a crise, como as do sector de luxo. "Há negócios anti-cíclicos que não sofrem com a crise e que têm mais procura nestes períodos do que nunca, como as empresas que se dedicam à cobrança de dívidas ou as firmas focadas em produtos ‘low-cost', ou então empresas de produtos de luxo, que continuam a crescer ", explica o director-geral da Michael Page. Contudo, no contexto geral, as áreas comerciais, nomeadamente as relativas à gestão de canais ‘online', e às áreas técnicas, como as engenharias, são aquelas onde existe maior procura de profissionais actualmente.

"Medidas que se estão a tomar em matéria de emprego são positivas"
O director-geral da Michael Page em Portugal elogia a "coragem" do governo de Passos Coelho em matéria laboral e as medidas para promover a colocação de desempregados. "Hoje, finalmente, existe a coragem de tomar decisões complicadas", afirmou Álvaro Fernández em entrevista ao Diário Económico. Para o responsável, é importante que as empresas de recrutamento se convertam em dinamizadores do mercado de trabalho, e, nesse sentido, enaltece o facto de o Governo querer incentivar este tipo de empresas a arranjar colocação para desempregados, elogiando também os incentivos atribuídos às que façam contratações. "As medidas que se estão a tomar são positivas e terão resultados que provavelmente não se verão no curto-prazo, mas que são essenciais no longo-prazo", sustentou o responsável, para quem a actual crise deve servir de oportunidade para lançar as bases de um crescimento económico sustentável em Portugal.

fonte:http://economico.sapo.pt/n

04
Jun12

Conheça as empresas alemãs que vêm contratar a Portugal

adm

BMW e DSPACE são as duas empresas que vêm, esta semana, a Lisboa contratar engenheiros portugueses.

A BMW e a DSPACE são as duas empresas alemãs que vêm hoje a amanhã a Portugal para recrutar portugueses. Procuram sobretudo engenheiros, nas áreas da mecânica e electrotécnica. A BMW é uma das maiores empresas do ramo automóvel e a DSPACE é a empresa líder mundial no fornecimento de ferramentas de hardware e software para desenvolver sistemas de controle electrónico para diversas indústrias.

O evento de contratação vai decorrer hoje e amanhã, em princípio, nas instalações do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Lisboa. "As empresas alemãs pretendem recrutar já e, por isso, pediram que o evento fosse fechado para que pudessem entrevistar os candidatos adequados ao perfil que pretendem", explica Alice Brandão, directora do serviço de colocações do IEFP e conselheira do EURES, a rede europeia de emprego. O que está previsto é que cada uma das empresas realize cerca de 40 entrevistas de manhã e 40 entrevistas à tarde. A boa notícia é que como é uma área técnica basta dominar o inglês.

Mas se ainda quiser concorrer poderá encontrar as informações no site EURES de Portugal. Basta entrar na página do IEFP e depois clicar em cima do símbolo do EURES. Em Setembro, o IEFP deverá organizar uma nova feira de emprego para a qual deverá convocar empresas alemãs, belgas e de outros países europeus.

Também a empresa alemã Glatthaar-fertigkeller gmbh & co KG quer contratar trabalhadores portuguesas para a construção. Pretendem contratar trabalhadores até aos 45 anos." Somos líderes de construção de caves e procuramos trabalhadores da construção com experiência, até aos 45 anos", sublinha Reiner Heinzelmann, director da empresa. Pode enviar a sua candidatura para reiner.heinzelmann@glatthaar.com.

Alemanha procura pessoas aventureiras
"Procuramos pessoas aventureiras, curiosas e determinadas e que saibam ultrapassar problemas". O convite abre o guia de como viver e trabalhar na Alemanha "Germany, Rigth in the Middle of It". Com um crescimento económico de 3,6%, este é um dos mercados com défice de quadros e pode muito bem ser uma boa escolha se está à procura de emprego. Outra boa notícia é o salário médio do país, que ronda os 3450 euros. Engenharia, saúde, apoio a idosos, apoio domiciliário, hotelaria, restauração e transportes são as áreas onde há mais oportunidades para os portugueses, de acordo com um levantamento feito pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) português em conjunto com o seu congénere alemão. O organismo português já lançou um programa de recrutamento bilateral com a Alemanha. A primeira iniciativa chamou-se "Dias da Alemanha ", trouxe empregadores alemães a Portugal e contou com 600 participantes. O resultado foram contratações na área de enfermagem e transportes.

Pode encontrar cerca de 400 mil ofertas só no site do instituto de emprego alemão (www.arbeitsagentur.de). A maioria dos anúncios está em alemão, mas há também vagas em inglês. Poderá também encontrar algumas ofertas no site do IEFP. As campainhas soaram quando foi divulgado na Alemanha um relatório que recomendava que se facilitasse a entrada de imigrantes como uma das dez medidas para resolver o problema da falta de quadros qualificados no país. 0s mercados português e espanhol foram referidos como possíveis fontes de recrutamento.

De acordo com o director Executivo da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, Hans-Joachim Böhmer, estima-se o que "o número de pessoas passíveis de desempenharem funções profissionais deverá descer dos actuais 45 milhões para 38 milhões em 2025" . O que significa um défice de quase sete milhões de quadros.

Claro que se tiver algumas luzes de alemão pode concorrer a estas vagas mais facilmente. Mas para isso há diversas ofertas de cursos de formação. A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã promove cursos de 75 horas que garante o domínio básico da língua e a capacidade de entender um diálogo em alemão. Pode ser um bom ponto de partida para concorrer a um emprego. Há também inúmeros cursos no Instituto Goethe e nas escolas alemãs, em Lisboa e no Porto. Também o IEFP reforçou a oferta formativa de língua alemã, uma vez que a principal barreira a ultrapassar é o domínio da língua.

Um milagre na cidade de Schwabisch Hall
Cerca de 14 mil portugueses já concorreram a um emprego na cidade de Schwabish Hall. Só a agência de emprego da cidade recebeu mais de dez mil currículos de portugueses nas últimas semanas. Se a estes somarmos as candidaturas enviadas para as empresas, ao todo mais de 14 mil portugueses candidataram-se a um emprego em Schwäbisch Hall. Esta foi o efeito provocado pela reportagem publicada no suplemento Universidades & Emprego do Diário Económico. Tudo começou com o convite do presidente da câmara ao Diário Económico que, por estar a ter dificuldades em contratar mão-de-obra, decidiu convidar jornalistas de países com elevado desemprego para dar a conhecer as ofertas disponíveis.

Muitas das empresas dizem precisar de tempo para conseguir analisar a onda de currículos que invadiu as suas caixas de correio electrónico. Mas o centro de emprego recebeu, entretanto, pedidos de empresas de outras cidades que estão interessadas em contratar portugueses . Parte dos currículos foi também colocada na base de dados da agência federal de emprego da Alemanha, uma das principais fontes de recrutamento das empresas de todo o país.

fonte:http://economico.sapo.pt/

29
Mai12

Saiba como concorrer a um emprego em Moçambique

adm

O país vai abrir oito mil vagas nos próximos cinco anos em vários sectores e promete salários médios 50% superiores aos portugueses.

Se procura uma oportunidade de emprego no estrangeiro, saiba que Moçambique vai criar oito mil novos empregos, nos próximos cinco anos, segundo um estudo recente da Ernst & Young intitulado "Building Bridges" dedicado ao continente africano. "As oportunidades são muitas e variadas e existe no país uma grande falta de profissionais qualificados pelo que, necessariamente, as empresas recorrem a mão-de-obra estrangeira", diz Ana Cardoso. A directora da Egor, grupo de recrutamento e selecção não tem dúvidas que os portugueses levam vantagem: são valorizados e estão "de alguma forma em vantagem relativamente a profissionais de outras nacionalidades pela questão linguística e cultural, elementos facilitadores de integração e aceitação".

Depois de mais de duas décadas de guerra civil, Moçambique é uma das economias em maior crescimento do mundo, nos últimos dez anos. E as previsões de crescimento do FMI para Moçambique, entre 2012 e 2015, apontam para valores na ordem dos 7,7% (média anual). Aliás, Moçambique deverá ser o quarto país com maior crescimento a nível mundial, depois da China, Índia e Etiópia, no período em análise, segundo o FMI.

Com um investimento directo estrangeiro esperado de cerca de 1,4 mil milhões de dólares, por ano, nos próximos cinco anos, os sectores onde haverá mais necessidades de mão-de-obra são "obras públicas e construção civil, hotelaria, banca, tecnologias de informação e comunicação (TIC) e indústria, já que muitas fábricas estão a começar a ser reparadas", afirma José Bancaleiro, ‘managing partner' da ‘executive search' Stanton Chase International. Ana Cardoso acrescenta a esta lista a energia, a formação profissional e educação, os transportes e a logística. "Nos últimos meses tem aumentado o número de pessoas que nos procuram e que querem ir trabalhar para Moçambique. O ambiente em Moçambique é muito agradável em termos de qualidade de vida. Muito ‘friendly', por exemplo comparativamente a Angola, onde é mais agressivo", acrescenta José Bancaleiro.

A directora da Egor confirma: "temos registado uma maior facilidade de adaptação/integração dos profissionais portugueses em contexto moçambicano comparativamente ao contexto angolano, tanto por questões conjunturais/políticas, como por ser um país com uma gestão mais ocidentalizada, com a qual os portugeses se identificam".

Viver em Moçambique 
Um português que queira ir trabalhar para Moçambique, pode contar receber um salário cerca de 50% acima da média do que aufere em Portugal para desempenhar uma função idêntica, revela Ana Cardoso. Quanto ao custo de vida é "elevado, pelo que os profissionais deverão sempre negociar toda a logística para o seu alojamento", sublinha Ana Cardoso.

Contudo, o salário inferior, por exemplo ao que se paga em Angola, é compensado pela qualidade de vida", acredita o responsável da Stanton Chase, e "permite ter uma vida desafogada", adiantando que já há bons colégios em Maputo para quem não quer pôr os filhos na escola públicas. As casas é que são poucas e caras, acrescenta. É difícil conseguir um apartamento por menos de 1.500 dólares numa zona mais ou menos segura. José Bancaleiro destaca ainda que Maputo é melhor que Luanda em termos de segurança e de trânsito.

Quanto a obstáculos para quem quer ir para lá trabalhar, "prendem-se com os vistos de trabalho, nomeadamente pelas restrições que as empresas têm em termos de admissão de expatriados e da obrigação que têm em admitir, cada vez mais, colaboradores locais", sublinha a responsável da Egor. Assiste-se, por isso, a uma grande preocupação e investimento por parte das equipas de recursos humanos em formar os quadros locais.

O melhor e o pior 
Para a engenheira química Vera Rodrigues, que vive em Moçambique há pouco mais de um ano, o maior obstáculo foi obter residência no país "para estar legal e sem preocupações". Vera Rodrigues que está a trabalhar numa empresa de extracção de carvão e vive na Beira, a segunda cidade do país, considera o nível de vida "bastante elevado", mas é possível ter uma qualidade de vida "que não se consegue, neste momento, em Portugal".

Não se sente insegura e o que mais a preocupa neste momento, em que está grávida, é o acesso à saúde, sobretudo por não estar na capital. Diz que a adaptação "não é um processo fácil. Mas assim que estamos ambientados e habituados ao dia-a-dia torna-se numa experiência fascinante". Destaca os safaris e os passeios em que é possível conhecer locais magníficos.

Para quem vai, como o jornalista Luís Leitão, o espírito é de expectativa. Aceitou "na hora" o convite para ir liderar uma revista em Moçambique "especialmente pelo desafio". "Nunca fui a Moçambique, tenho andado a informar-me e o que me dizem é muito positivo, o povo é afável e recebe bem os portugueses", acredita Luís Leitão.

Para Lurdes Tavares, economista, que está a liderar um projecto de cooperação português, a experiência de mais de quatro anos a viver em Moçambique "foi melhor do que esperava, a integração é fácil, a língua é a mesma e somos bem recebidos". Com boas condições financeiras tem-se melhor qualidade de vida, bom clima para quem gosta de calor, menos stress. Estar longe da família, para algumas compras é necessário ir a África do Sul, sobretudo roupa, sapatos... Aqui não há ou é muito caro".


Testemunhos

"Depois de ambientados o dia-a-dia torna-se fascinante"
Tinha um emprego na indústria farmacêutica, quando o marido, também ele engenheiro, recebeu uma "proposta muito aliciante". Em Abril de 2011 mudaram-se para a Beira, a 1.200 kms de Maputo. Foi sem trabalho, oito meses depois estava a dar aulas de Química na Universidade da Beira e hoje é técnica de controlo de processo da exportação do carvão na Vale. Diz que o nível de vida é caro e o que mais a preocupa neste momento, porque está grávida, é o acesso à saúde, até porque não vive em Maputo. Mas quando se encontra um trabalho a ganhar bem, tem-se "um nível de vida, que não se consegue, neste momento, em Portugal". E "quando estamos ambientados o dia-a-dia torna-se uma experiência fascinante". Vera Rodrigues - Engenheira Química, 30 anos

"Espero uma integração fácil"
Luís Leitão só ontem viajou para Maputo para onde decidiu mudar-se, "mais do que pela questão monetária, para abraçar um novo projecto, conhecer um novo país". Por isso, assim que surgiu a proposta para liderar uma nova revista de economia e gestão em Moçambique aceitou na hora. "Nunca fui a Moçambique, tenho andado a informar-me e o que me dizem é muito positivo, o povo é afável e recebe bem os portugueses, é um país em crescimento económico, vou na expectativa de que vai correr bem". Diz que vai de "mente aberta" e espera uma "integração fácil". Luís Leitão - Jornalista licenciado em Economia, 28 anos

"Somos bem recebidos"
Lurdes Tavares foi para Moçambique, há quatro anos, trabalhar num projecto de cooperação. A economista diz que o custo de vida "subiu muito nos últimos dois anos (cerca de 50%). É muito difícil encontrar um apartamento, numa zona mais ou menos segura, por menos de 1.500 dólares". Nunca teve problemas de segurança e afirma que com boas conndições financeiras tem-se melhor qualidade de vida que em Portugal, "o clima é bom para quem gosta de calor e há menos stress". Para compras como roupa é que é difícil. A experiência está a ser "melhor do que esperava, a integração é fácil, a língua é a mesma e somos bem recebidos", conclui. Lurdes Tavares - economista

fonte:http://economico.sapo.pt/

22
Mai12

Quer uma «oportunidade»? UE ajuda 5 mil a encontrar emprego

adm

Convites à emigração dos jovens não têm faltado. Mas mais vale simplificar. Em vez de se pensar que estão a quererexpulsá-los país, sempre podem encarar a «oportunidade» para aterrarem naquilo que já muitos designam por casa-mãe: a Europa. Por isso, quem quer passar da possibilidade aos atos, pode aproveitar o projeto piloto lançado pela Comissão Europeia esta semana para ajudar os jovens a encontrar emprego. 

«O teu primeiro emprego Eures» é como se chama a iniciativa, que pretende «melhorar mobilidade transfronteiriça para 5.000 pessoas.Também servirá como um campo de testes para transformar o Eures - a rede de serviços de emprego europeu - num serviço de emprego pan-europeu», mais alargado e efetivo.

Este projeto piloto surge na sequência daquilo que foi anunciado pela Comissão de Emprego em abril, no sentido de fazer com que o Eures proporcione maior transparência no mercado de trabalho europeu, ajudando tanto candidatos como empregadores.

«Parte da solução»

«Marca os nossos primeiros passos para um serviço mais personalizado na colocação» de pessoas no mercado de trabalho que pretende ajudá-las «a encontrar empregos em outros países europeus», explica, num comunicado divulgado no site europa.eu, o comissário para o Emprego, Assuntos Sociais e Inclusão, László Andor. 

No fundo, a ideia é «ajudar as pessoas com competências relevantes a encontrar empregos noutros países que precisam dessas habilidades pode ser parte da solução para a crise de desemprego da Europa», numa altura em que mais de 5,5 milhões de jovens europeus estão à procura de trabalho.

Bruxelas promete um acesso mais fácil, e em tempo real, às vagas de trabalho disponíveis na União Europeia e indicar, a quem quer contratar, um conjunto de candidatos com as competências adequadas ao trabalho em causa. 

Por agora, segundo a Comissão, há quatro serviços de emprego no terreno, na Alemanha, Espanha, Dinamarca e Itália, com o intuito de ajudarem os jovens a procurar e, lá está, encontrar trabalho noutros Estados-membros.

Se tem entre 18 e 30 anos tem aqui uma «oportunidade». Não é dada pelo primeiro-ministro, mas esta é mesmo real. Com direito a uma espécie de bolsa para financiar a viagem, entre 200 e 300 euros. E ainda há mais um extra que pode ir até aos 1.200 euros, dependendo do país de destino, para ajudar o trabalhador nos primeiros tempos.

Também as pequenas e médias empresas, que na lógica europeia têm até 250 funcionários, podem solicitar apoio financeiro para cobrir parte do custo de formação, nomeadamente linguística, dos trabalhadores recém-recrutados.

Se está interessado, consulte o guia do «Primeiro emprego Eures» em http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=993.

fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/

17
Mai12

Conheça os sectores que estão a recrutar na Suécia

adm

País tem milhares de vagas para preencher, mas prefere candidatos com experiência profissional.

Os sectores eléctrico e de mecânica são os têm mais vagas disponíveis para engenheiros na Suécia. "O país precisa de milhares de engenheiros com alguma experiência profissional", afirma Gisela Sarri, conselheira Eures da Suécia, que esteve no "Engineers Mobility Days" a explicar aos potenciais candidatos o que procuram as empresas suecas, ao mesmo tempo que prestou esclarecimentos sobre as condições de vida neste país.

Gisela Sarri explica que os engenheiros que estejam interessados em se candidatar não precisam de ser seniores, mas têm de ter experiência profissional de, pelo menos, dois a cinco anos, tendo depois oportunidade de fazer mais formação na empresa.

Os engenheiros começam a carreira na Suécia com um salário médio de 2.600 euros, antes de impostos (valor de 2009). Os impostos rondam os 30%, pelo que o que recebem líquido ronda os 1.800 euros. No caso de um engenheiro com cerca de dez anos de experiência, o salário sobe para 3.700 brutos.

Presentes ou representadas no "Engineers Mobility Days", ou seja, interessadas em recrutar engenheiros portugueses estiveram as empresas Clavister AB, Jacobs e Semcom.

Viver e trabalhar na Suécia
Na Suécia, onde a taxa de desemprego está nos 7%, trabalha-se 40 horas por semana. Se pretende ir trabalhar para este país, prepare-se que, além do frio, as noites são claras no Verão e o Inverno é muito escuro.

As candidaturas devem ser sucintas e estar bem adaptadas aos requisitos referidos no anúncio. Procure elaborar uma candidatura concisa e pertinente, com duas a três páginas (a da carta de apresentação, que convém levar, e uma ou duas do CV). Não é comum anexar documentos à candidatura. São entregues quando solicitados. A candidatura espontânea é, também, cada vez mais comum na Suécia.

A atitude dos suecos é bastante informal e, neste país, não se faz referência aos títulos durante uma conversa.

O subsídio de férias está, normalmente, incluído no salário mensal anunciado. Quanto mais qualificado for o trabalho, maior é a margem de manobra para negociar. No entanto, a maior parte das condições de trabalho está regulamentada em acordos colectivos.

Os suecos gostam de pontualidade e a maioria dos empregos não exige vestuário demasiado formal.

fonte_:http://economico.sapo.pt/no

 

16
Mai12

Dinamarca tem entre sete a dez mil vagas

adm

Nos próximos cinco anos, várias indústrias deste país escandinavo vão precisar de engenheiros.

Entre sete mil a dez mil é o número de engenheiros que a Dinamarca precisa, nos próximos cinco anos, revelou ao Diário Económico Michel Pird, da Work in Denmark, uma organização governamental, que esteve a apoiar os candidatos a um emprego no seu país no "Engineers Mobility Day".

"Precisamos de engenheiros para o sector do gás e petróleo, para as infra-estruturas como metropolitano, estradas, pontes e linhas ferroviárias, para a construção, etc.", adiantou Michel Pird. As empresas recrutadoras dão prioridade aos candidatos já com experiência profissional.

Neste país, o salário médio de um engenheiro, antes de impostos, ronda os cinco mil euros. No entanto, os impostos são de cerca de metade, o que coloca o valor líquido pago nos 2.500 euros.

Presentes ou representadas neste evento, que decorreu no ISEL, destinado a conquistar os engenheiros portugueses, estiveram as empresas Alfa Laval, Atkins-Oil & Gas, Danfoss e Det Norske Veritas ( DNV).

Se pretende candidatar-se a um emprego na Dinamarca, saiba que para permanecer no país mais de três meses tem de pedir autorização de residência e para isso tem de: ter um emprego remunerado, um negócio próprio, ser estudante e tem sempre de provar que tem recursos para se manter.

Condições de vida e de trabalho
Numa entrevista de emprego na Dinamarca, o número de pessoas presentes varia, geralmente, entre uma e cinco. Normalmente, não dura mais de uma hora e, muitas vezes, é oferecida ao candidato uma chávena de chá ou café. No final, poderá fazer perguntas sobre, por exemplo, as funções a desempenhar, o salário, as condições de trabalho, o contrato, as férias ou as regalias complementares. Em geral, o ambiente da entrevista é franco e amigável. Na conversa predominam, obviamente, os temas profissionais, mas, numa conversa mais descontraída que ocorra na fase final, também podem ser abordados assuntos relacionados com, por exemplo, filhos, desporto, etc.

Existem contratos-tipo de trabalho, mas a empresa pode usar um clausulado próprio. Para ter a certeza de que não há falhas no seu contrato individual, compare-o com o contrato-tipo aplicável, que pode ser adquirido em qualquer livraria.

Geralmente, o salário ou o horário de trabalho são negociáveis, assim como eventuais benefícios complementares. A remuneração é paga à hora, à semana ou ao mês. A fixação de uma remuneração anual é rara. O subsídio de férias é regulado por lei e, se existir algum sistema de atribuição de prémios, deve ser descrito separadamente.

Embora a respectiva concessão dependa do nível do lugar em causa, é sempre possível negociar benefícios complementares. Telefone, jornais, automóvel e acesso à Internet gratuitos são alguns dos mais comuns.

Normalmente, o contrato prevê um período experimental de três meses e as despesas efectuadas para comparecer à entrevista não são reembolsadas.

Conjuntamente com a candidatura e o CV, terá de ser apresentada cópia do diploma e uma carta de recomendação poderá ser útil.

Os dinamarqueses são muito pontuais. Convém chegar com cinco ou dez minutos de antecedência. E opte por um estilo de vestuário moderadamente conservador, evitando a descontracção excessiva.


Eures

Alemanha
A 4 e 5 de Junho haverá um evento de recrutamento de engenheiros para empresas alemãs. Para se candidatar até 15 de Maio no site do Eures em www.iefp.pt

Enfermeiros
Também em www.iefp.pt pode ver mais informação sobre os profissionais de enfermagem que Suiça, Reino Unido e Alemanha estão a contratar.

Aibel
Na Noruega, a Aibel procura engenheiros mecânicos e de electrotecnica, entre outros, em www.aibel.com

Statoil
Também a Statoil está a contratar engenheiros para todas as áreas ligadas ao petroleo, na Noruega. Ver em www.statoil.com

Irlanda
Se preferir a Irlanda, a EDGE Design & Engineering Innovation também está a contratar. Basta ver em www.edgeinnovate.new.gridhosted.co.uk

UE
Se pretende um emprego em alguma instituição europeia, em www.eu-careers.eu são muitas as ofertas.

Noruega
Ainda na área do petróleo e gás, a Aker Solutions também está a contratar para a Noruega, em www.akersolutions.com

fonte:http://economico.sapo.pt/n

02
Mai12

Portugueses procuram no exterior soluções para fugir ao desemprego

adm

Brasil, Alemanha, Angola e Noruega são os destinos dos novos emigrantes portugueses.

David Bernardo é um empresário português que vive no Brasil. Cansado dos inúmeros contactos de amigos e conhecidos à procura de informações sobre como é trabalhar no Brasil, o empresário criou no Facebook a página "Empregos no Brasil para Estrangeiros", com o objectivo de esclarecer muitas das dúvidas. Teve imediatamente 35 mil pessoas inscritas na página que acabara de criar. O interesse justifica-se. As estimativas apontam para que sejam necessários quase oito milhões de profissionais, até 2015, no mercado de trabalho brasileiro. Recentemente foram divulgados números que apontavam para a necessidade de 50 mil engenheiros nas empresas brasileiras.

Com o desemprego em Portugal a atingir previsivelmente os 14,5% em 2012, segundo o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, cada vez mais portugueses procuram na emigração uma solução. "Há uma quebra muito significativa em todos os sectores em Portugal", diz Amândio da Fonseca da EGOR, o que significa que emigrar "não é o seu sonho de carreira, mas um recurso, sobretudo para os mais qualificados", conclui. As estatísticas comprovam-no. Só em 2011, o Instituto do Emprego e da Formação Profissional anulou 22.700 inscrições devido a emigração, um aumento face aos 14.695 registos de 2008. O peso da emigração no total de inscrições eliminadas também tem subido. Em 2011, justificava 4,5% do total, mas, em 2008, ficava em 3,1%.

fonte:http://economico.sapo.pt/

27
Mar12

Conheça os mercados que querem contratar portugueses

adm

Brasil, África e países asiáticos procuram quadros portugueses. Engenharia e marketing são profissões muito solicitadas.

Países como Angola, Moçambique, Brasil e China estão interessados no perfil do trabalhador português, que garante qualidade técnica, capacidade de adaptação e bom domínio das línguas. Quem o diz é Álvaro Fernández, director-geral da Michael Page em Portugal, empresa de recrutamento de quadros médios e superiores. Em entrevista ao Diário Económico, Álvaro Fernandez diz que Angola é um dos países que mais procura quadros técnicos portugueses especializados e que a Alemanha também está a importar profissionais portugueses. "Houve uma mudança de uma emigração de pessoas com menos qualificações para uma exportação de pessoas muito qualificadas. E Portugal está a ser um dos países que mais está a exportar para Brasil, Angola e Moçambique", diz o responsável, que acrescenta que também há procura por parte de países asiáticos, como a China e Macau, e do Médio Oriente. "Temos vários clientes que querem atrair profissionais a nível mundial, e de todos os países onde procuram quadros estão sobretudo interessados no perfil português, que tem não só a qualificação mas também uma boa capacidade de adaptação a outros países e o conhecimento das línguas", explica o responsável. Para Álvaro Fernandez, Portugal surge hoje como um dos principais exportadores de talento e conhecimento ao mais alto nível, enviando para o estrangeiro um vasto leque de profissionais, como directores-gerais, directores de obra e topógrafos, entre outros.

Quanto aos sectores onde há mais procura, Álvaro Fernández aponta a área comercial e de marketing, com destaque para a vertente ‘online', e as áreas técnicas, como a engenharia. Em tempos de crise, o director-geral da Michael Page explica que as empresas procuram novas vias para crescer e aumentar a facturação, dando maior importância às estratégias nos canais ‘online', que permitem chegar a possíveis consumidores em qualquer lugar do mundo, de uma forma mais rápida e com menos custos. "Verificamos que há uma grande procura de pessoas para realizar funções comerciais relacionadas com a exportação. É um dos movimentos mais óbvios até porque o mercado interno é muito limitado e o consumo está a descer, nomeadamente devido à subida dos impostos", nota Álvaro Fernández. Neste cenário, as empresas de grande facturação surgem dispostas a pagar salários elevados por profissionais que estabeleçam uma estratégia que contribua para aumentar a facturação através de uma página ‘online'. "Temos verificado que existe uma procura importante de profissionais para esses canais ‘online' em todo o tipo de empresas internacionais, que estão em Portugal, nomeadamente de telecomunicações, cada vez mais dispostas a pagar bons salários a pessoas que melhorem as suas estratégias através da Internet, refere Álvaro Fernández. Também as empresas de grande consumo estão a contratar em Portugal pessoas para desenvolver a sua estratégia de ‘e-commerce'. "Essas empresas estão dispostas a fazer investimentos fortes nesta área porque sabem que este canal é um dos canais do futuro", indica o responsável da consultora, que divulgou no mês passado o ‘Guia das Novas Funções 2012'. Nesse estudo, a Michael Page apresentou 15 novas ‘profissões', com salários anuais que oscilam entre os 30 mil e os 120 mil euros, consoante os sectores e a experiência profissional. "Os salários que aparecem no estudo são elevados porque estamos a falar de empresas multinacionais e dos canais mais estratégicos para o seu futuro nos próximos anos, que serão muito difíceis ", disse o director-geral.

Ao nível das áreas técnicas com maior procura, Álvaro Fernández destaca as engenharias e o sector da construção. "Temos engenheiros civis muito fortes, que falam não só o português como também o inglês e, muitas das vezes, uma terceira língua, convertendo-se em profissionais com um bom ‘background' de conhecimentos técnicos e uma boa capacidade de adaptação", destaca o responsável. Num momento em que o desemprego já atinge 14% da população portuguesa, a Michael Page assume que os altos quadros portugueses querem sair do país para se desenvolverem profissionalmente e um dia mais tarde regressarem a Portugal. "Cada vez recebemos mais pessoas que nos dizem directamente que querem passar os próximos anos num país em crescimento, onde possam aprender coisas novas para depois regressar no futuro a Portugal", indica o director-geral da empresa de recrutamento, para quem "é uma pena" que profissionais qualificados fiquem em Portugal desempregados, e deixem de aproveitar oportunidades no estrangeiro. De resto, segundo Álvaro Fernández, a experiência internacional é um dos atributos mais valorizados pelas empresas na hora de contratar.

Procuram-se profissionais para áreas comerciais e técnicas
A Michael Page, empresa de recrutamento de quadros médios e superiores, diz que continua a haver procura de profissionais dentro do país, até porque há empresas que estão a conseguir "surfar" a crise, como as do sector de luxo. "Há negócios anti-cíclicos que não sofrem com a crise e que têm mais procura nestes períodos do que nunca, como as empresas que se dedicam à cobrança de dívidas ou as firmas focadas em produtos ‘low-cost', ou então empresas de produtos de luxo, que continuam a crescer ", explica o director-geral da Michael Page. Contudo, no contexto geral, as áreas comerciais, nomeadamente as relativas à gestão de canais ‘online', e às áreas técnicas, como as engenharias, são aquelas onde existe maior procura de profissionais actualmente.

"Medidas que se estão a tomar em matéria de emprego são positivas"
O director-geral da Michael Page em Portugal elogia a "coragem" do governo de Passos Coelho em matéria laboral e as medidas para promover a colocação de desempregados. "Hoje, finalmente, existe a coragem de tomar decisões complicadas", afirmou Álvaro Fernández em entrevista ao Diário Económico. Para o responsável, é importante que as empresas de recrutamento se convertam em dinamizadores do mercado de trabalho, e, nesse sentido, enaltece o facto de o Governo querer incentivar este tipo de empresas a arranjar colocação para desempregados, elogiando também os incentivos atribuídos às que façam contratações. "As medidas que se estão a tomar são positivas e terão resultados que provavelmente não se verão no curto-prazo, mas que são essenciais no longo-prazo", sustentou o responsável, para quem a actual crise deve servir de oportunidade para lançar as bases de um crescimento económico sustentável em Portugal.

fonte:http://economico.sapo.pt/

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