Invista no seu currículo: é a sua primeira arma
Saiba como deve elaborar o CV para se distinguir das centenas de candidaturas que as empresas recebem diariamente
Hoje em dia, quem quer entrar no mercado de trabalho tem de se distinguir da pilha de currículos que estão em cima da mesa dos potenciais empregadores.
Se está desempregado, saiba como tornar o seu currículo mais funcional e apelativo, atraindo a atenção de quem o lê para o que é mais importante e que reflita o seu potencial enquanto futuro trabalhador em determinada empresa. Se tem trabalho, este artigo serve de lembrete para atualizar o seu CV, melhorando-o através das nossas dicas.
Pisque o olho à empresa
Pode ter feito muita coisa na vida, mas deve destacar só o mais importante que possa marcar pontos na sua candidatura. Mostre o lado profissional mas também o lado pessoal mais relevante que desperte curiosidade, para que o empregador fique com vontade de o conhecer. Por isso, deve destacar os pontos fortes do seu percurso em perfeita consonância com a função que pretende - e deve - desempenhar na empresa. Sem mentir, claro.
Há currículos do tipo cronológico, inverso (que começa pelos dados mais recentes e evidencia as últimas experiências que são, normalmente, as que mais interessam ao potencial empregador) e funcional, que distribui a informação por temas e permite ter um conhecimento rápido da formação e da experiência do candidato num determinado âmbito. É um bom instrumento de marketing, uma vez que com ele pode selecionar os pontos positivos e omitir alguns dados menos positivos, como o tempo em que esteve no desemprego.
O que importa é escolher o que mais se adequa ao seu perfil e ao perfil da empresa onde quer trabalhar. O seu CV funciona como um cartão de visita, pelo que deve ser constantemente atualizado. Invista tempo nele, porque valerá a pena.
Trace metas: onde quer estar daqui a cinco anos?
É importante ter um currículo à altura dos desafios e, dado que estamos num mundo cada vez mais globalizado, tê-lo sempre traduzido em inglês.
Por isso, é muito importante parar para pensar antes de o elaborar ou de o atualizar. Trace metas: onde quer estar daqui a cinco anos? Isso ajudá-lo-á a selecionar para onde enviar o seu CV.
Mais vale ser seletivo naquilo que procura, porque pode perder tempo a ir a entrevistas de trabalhos que não quer (e ainda por cima não ser chamado para entrevista), o que pode desmotivá-lo.
Só que, antes disso, deve ter bem presente as funções que gostaria de desempenhar e o tipo de empresa em que se encaixa porque, desse modo, pode apresentar um currículo direcionado.
Direcionado e personalizado. Entre o standard do CV europeu e o seu currículo, escolha o seu.
Seja criativo. Surpreenda! Pode também fazer um vídeo, por exemplo. Ou mesmo que opte pelo tradicional papel, seja original no formato, desde que tenha a ver com a empresa ou com a função.
Quando estiver a elaborá-lo, não generalize só para poder enviar o mesmo currículo para todas as empresas. Isso não funciona. Tem de especificar o que pretende, onde se encaixa, que vaga quer preencher e porquê.
Há coisas a que não pode fugir: o CV deve ter os seus dados pessoais, habilitações académicas, experiência profissional e formação complementar relevante, mas também outras competências que digam respeito, por exemplo, a línguas, informática, workshops que tenham a ver com a área que está a tentar candidatar-se. AS empresas também privilegiam, cada vez mais, quem desempenhe outras atividades, como desporto ou voluntariado.
Para além do currículo propriamente dito, uma carta de apresentação ou um parágrafo introdutório na página onde se inicia o próprio CV são importantes para, de forma resumida, destacar que você é a melhor escolha para o cargo em causa. «Venda o seu peixe» em quatro linhas, destacando ou experiências anteriores, ou habilitações, ou competências de liderança, trabalho em equipa... Enfim, o que for mais importante para a vaga que não quer deixar escapar.
fonte:http://www.agenciafinanceira.iol.pt/e